Rotura do Ligamento Cruzado Posterior. Como tratar?

A rotura do ligamento cruzado posterior é uma lesão muito menos frequente do que a lesão do ligamento cruzado anterior e geralmente associa-se a outras lesões ligamentares – canto póstero-externo, ligamento colateral medial e ligamento cruzado anterior. 

Geralmente o mecanismo lesional é um traumatismo direto sobre a tíbia com o joelho em flexão a 90º ou a hiperflexão abrupta do joelho, pelo que clinicamente se associa a dor, derrame intra-articular de ligeiro volume e limitação funcional tanto maior quanto mais grave o grau de rotura ligamentar. Objetivamente existe uma instabilidade ântero-posterior que se pesquisa através do sinal da gaveta posterior, geralmente assimétrico comparativamente ao joelho contralateral.

Trata-se de um ligamento com maior capacidade de cicatrização em relação ao ligamento cruzado anterior e portanto o tratamento é quase na totalidade conservador, auxiliado pelo uso de uma ortótese com sistema de prostração da tíbia. (regra geral por 6-8 semanas) e treino de reabilitação funcional que permita um lado alguma capacidade de cicatrização do ligamento e por outro progredir no trabalho de força em termos de ginásio com critérios clínicos e funcionais bem definidos.

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